Parto em viagem, busco nova imagem
solto, solto nos lugares que a vida escolhe
de passagem e momento, momentos de passagem
em cidades de vento, sem documento
tento encontrar nessa névoa espessa, fria
uma rua numa cara, urna voz que perdi
à procura desse mundo não espero um segundo
até partir e ter um novo rumo
longe daqui...
Ora mora fora, ora fora mora
Ora mora longe, mora longe daqui
Mora longe, mora longe daqui
Liberto de velhas histórias
um sorriso na memória
das loucas viagens, sem fim, sem bagagem
agem corno marcas no tempo
e moram no vento
procuro o rosto da sombra que assombra o meu olhar
na pressa de me encontrar
viagens por contar
Mora, mora, mora
Parto em nova viagem no mapa da coragem
que perdi onde vivi
está na hora de sair
não espero, não quero, nem mais um minuto tão perto
daqui
sim, cidades invisíveis, é lá a minha morada
e a janela está fechada
o melhor que há em mim sai p'ra fora, já agora
seja fora, longe, mora, seja longe daqui
Mora longe, mora longe daqui...
Clã, Lusoqualquercoisa