quarta-feira, outubro 31, 2007

Behind the mask...



A mask is easily placed,
On a betrayed and broken face.
A disguise to hide the past,
When you mapped out my skin and made the memories last.
Some things are never erased,
And I have run when I've been chased,
By recollections of you and me falling off our homemade castle

And even when I'm walking straight I always end up in a perfect circle.
Oh I try but I just can't wait,
To break out of this perfect circle.
'Cos giving into old temptation,
Is like that common twitch.
Oh the silly stupid realisation,
The more you scratch the more you itch.

Why am I fighting, what's it for,
Must let my mask drop to the floor.
My scars I shouldn't hide from the people who are on my side,
Rolling up my sleeves to fight against,

All the things I locked up and all the things I fenced.
But it's time to let it out so we can build a brand new castle.

And even when I'm walking straight I always end up in a perfect circle.
Oh I try but I just can't wait,
To break out of this perfect circle.
'Cos giving into old temptation,
Is like that common twitch.
Oh the silly stupid realisation,
The more you scratch the more you itch.

And even when I'm walking straight I always end up in a perfect circle.
Oh I try but I just can't wait,
To break out of this perfect circle.
'Cos giving into old temptation,
Is like that common twitch.
Oh the silly stupid realisation,
The more you scratch the more you itch.

The more you scratch the more you itch...

Katie Melua
, Pictures

Maybe...


After years of expensive education
A car full of books and anticipation
I’m an expert on Shakespeare and that’s a hell of a lot
But the world don’t need scholars as much as I thought
Maybe I’ll go travelling for a year
Finding myself, or start a career
Could work the poor, though I’m hungry for fame
We all seem so different but we’re just the same
Maybe I’ll go to the gym, so I don’t get fat
Aren’t things more easy, with a tight six pack
Who knows the answers, who do you trust
I can’t even separate love from lust
Maybe I’ll move back home and pay off my loans
Working nine to five, answering phones
But don’t make me live for Friday nights
Drinking eight pints and getting in fights
Maybe I’ll just fall in love
That could solve it all
Philosophers say that that’s enough
There surely must be more
Love ain’t the answer, nor is work
The truth eludes me so much it hurts
But I’m still having fun and I guess that’s the key
I’m a twentysomething and I’ll keep being me

Jamie Cullum, Twentysomething

sábado, outubro 27, 2007

Handle with care!

sexta-feira, outubro 26, 2007

Grande...



Há uma lamparina acesa para ti neste mundo. Pouco me importa que tu não possas servir-te dela. Aquele que morre no deserto tem a riqueza de uma casa longínqua, embora morra. Se eu construir almas grandes e escolher a mais perfeita para a rodear de silêncio, ficarás com a impressão de que ninguém recebe nada com isso. E, no entanto, ela enobrece todo o meu império. Quem quer que passa ao longe, prosterna-se. E nascem os sinais e os milagres. Não importa que o amor que alguém nutre por ti seja um amor inútil. Desde que tu lhe correspondas, caminharás na luz. Grande é a oração à qual só responde o silêncio; basta que o deus exista.
Antoine de Saint Exupéry, Cidadela

Sofrimento...


Todos os sofrimentos que nos cercam, é-nos necessário sofrê-los igualmente. Todos nós, não temos um corpo, mas um crescimento, e esse conduz-nos através de todas as dores, seja sob que forma for. Do mesmo modo que a criança, através de todos os estádios da vida, se desenvolve até à velhice e até à morte (e cada estádio parece no fundo inacessível ao precedente, quer seja desejado ou receado), do mesmo modo nos desenvolvemos (não menos solidários da humanidade do que de nós próprios) através de todos os sofrimentos deste mundo. Para a justiça não há, nesta ordem de coisas, lugar algum, não mais do que para o receio dos sofrimentos ou para a interpretação do sofrimento como um mérito.

Frank Kafka, Meditações

quinta-feira, outubro 25, 2007

...



J'aime bien les couchers de soleil. Allons voir un coucher de soleil...

Antoine de Saint Exupéry, O Principezinho

quarta-feira, outubro 24, 2007

A Verdade



A porta da verdade estava aberta,
Mas só deixava passar
Meia pessoa de cada vez.
Assim não era possível atingir toda a verdade,
Porque a meia pessoa que entrava
Só trazia o perfil de meia verdade,
E a sua segunda metade
Voltava igualmente com meios perfis
E os meios perfis não coincidiam verdade...
Arrebentaram a porta.
Derrubaram a porta,
Chegaram ao lugar luminoso
Onde a verdade esplendia seus fogos.
Era dividida em metades,
Diferentes uma da outra.
Chegou-se a discutir qual
a metade mais bela.
Nenhuma das duas era totalmente bela
E carecia optar.
Cada um optou conforme
Seu capricho,
sua ilusão,
sua miopia.

Carlos Drummond de Andrade

O meu céu... :)

Number of online users in last 3 minutes


referer referrer referers referrers http_referer

Locations of visitors to this page